A analfabeta
Palabras clave:
Exílio, Autobiografia, Linguagem, ResistênciaResumen
A resenha de Afrânio Mendes Catani sobre A Analfabeta, de Ágota Kristof, apresenta uma leitura sensível e crítica do relato autobiográfico da escritora húngara exilada na Suíça. Em prosa concisa e comovente, Kristof narra sua trajetória marcada por deslocamentos, perdas e resistência: desde a infância em uma aldeia pobre durante a Segunda Guerra Mundial, passando pelo internato opressor, até o exílio forçado após a Revolução Húngara de 1956. Ao chegar à Suíça, Kristof enfrenta a dureza do trabalho fabril, a barreira linguística e o sentimento de desenraizamento. Ainda assim, a escrita emerge como salvação e reinvenção, mesmo em uma língua que lhe foi imposta. Catani destaca a profundidade e a atualidade do testemunho de Kristof, conectando-o a reflexões de Bourdieu e Goffman sobre instituições totalizantes. A resenha enfatiza o paradoxo vivido pela autora: uma “analfabeta” em francês que se torna escritora reconhecida nessa mesma língua. Com isso, A Analfabeta revela-se não apenas como um retrato íntimo da autora, mas também como um poderoso manifesto sobre o exílio, a linguagem e a persistência criativa.
Descargas
Citas
Ágota Kristof. A analfabeta. Tradução: Prisca Agostini. São Paulo, Editora Nós, 2024, 56 págs.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Open Minds International Journal

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Los autores declaran que cualquier trabajo presentado, si se acepta, no se publicará en otro lugar, en inglés o en cualquier otro idioma, e incluso electrónicamente, a menos que mencione expresamente que el trabajo se publicó originalmente en la revista.